sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Vídeo-Resumo do Trabalho do Grupo 6




Comentários: Esse é um ótimo vídeo que representa, em poucas palavras, com imagens exemplificadoras e importantes comentários sobre a vida da Família Real; destacando os principais feitos por esta. O que finaliza o nosso blog. Mostrando à vocês o resumo dos 200 anos da vinda da Família Real Portuguesa.

por: Becker

Fonte: http://br.youtube.com/watch?v=lhgAY9wos2w&feature=related
29 de agosto de 2008, às 22:27

Partida da Família Real para o Brasil Inspira Romance.


A vinda da corte portuguesa para o Brasil, em novembro de 1807 é o ponto de partida de "Meu Portugal Brasileiro", o mais recente livro de José Jorge Letria.

"Esta questão da viagem para o Brasil sempre me fascinou", diz o escritor e jornalista. E admite que "quis escrever um livro de memórias como teria escrito se tivesse sido protagonista daquela mudança histórica".

José Jorge Letria define "Meu Portugal Brasileiro" como uma narrativa ficcionada com forte fidelização e respeito pelas fontes históricas. "À base factual acrescentei um protagonista de ficção, o alferes de infantaria António Pereira Vicente. Integrei-o na força militar que partiria a bordo após ajudar a embarcar as cerca de 15 mil pessoas, muitas das quais jamais tinham saído de Lisboa, tentando escapar às tropas invasoras de Napoleão Bonaparte. O meu protagonista embarca nessa aventura acalentando duas interrogações. Seria aquela uma fuga covarde do rei, que assim deixava o povo entregue à sorte, ou seria uma retirada táctica de forma a impedir que houvesse abdicação da coroa? .
''Meu Portugal Brasileiro" é , nas palavras do autor, uma obra de leitura fluente onde há um fio narrativo que tem por objetivo envolver o leitor e fazer com que este se sinta o mais perto possível da realidade física da época, com toda a panóplia de cores, de cheiros, de sabores. Quando a corte portuguesa chegou, o Brasil estava ali, à mão de semear, para tudo acontecer. A escrita deste livro deixou-me apaixonado pelo país. Espero que o que escrevi reflita a paixão com que tentei reconstruir a época.

A obra, com a chancela da Oficina do Livro, tem todos os ingredientes para atrair o leitor conspirações, boatos, perversidades, paixões e até algum burlesco... A bordo de uma das naus da frota que leva a família real para o Brasil, em finais de 1807, vai um jovem oficial que tudo deixa em Lisboa - família, noiva e muitos sonhos. Os anos que se seguem vão ser de emoção, sofrimento e descoberta .

Por: Altíssimo

comentários: A vinda da corte serviu de inspiração para um romance que procura focalizar o estilo de vida da época, muitas histórias devem ter surgido após a chegada da corte, é interessante mostrar de diversas formas o quanto a corte portuguesa até hoje chama a atenção e desperta o interesse de várias pessoas.

domingo, 17 de agosto de 2008

Crescimento da Arquitetura


A instalação da família real portuguesa no Brasil, há 200 anos, foi responsável por uma transformação política no país. Para o Rio de Janeiro, a herança foi ainda maior: ao voltar para Portugal, D. João VI deixou a cidade de cara nova sem precisar colocar a mão no bolso. De acordo com os historiadores, a elite fluminense financiou a maior parte das obras que simbolizam o período em família real esteve no Brasil.

A família real portuguesa bancou pequenas obras na nova corte, como a construção de três chafarizes, o prédio da Academia de Belas Artes --que hoje se transformou em um estacionamento-- e o primeiro prédio do quartel, atual Palácio Duque de Caxias.

Ficou para a elite fluminense a tarefa de transformar o Rio de Janeiro em um lugar digno de capital do reino. "Antes, os ricos da cidade não podiam ostentar riqueza. Por isso, as casas eram grandes, mas não tinham luxo. Com a chegada da família real, as regras foram alteradas", diz o historiador e arquiteto Nireu Cavalcanti, professor da UFF (Universidade Federal Fluminense).

Empolgadas com a chegada de D. João, essas pessoas investiram na reforma de praças e até na pavimentação de ruas. Mas a motivação principal foi a possibilidade de morarem ao lado do príncipe regente.

"A região de São Cristóvão, onde ficava o Palácio Real, foi ocupado nesse período", diz Cavalcanti. Os ricos se mudavam para lá e construíam ou reformaram seus palacetes especialmente em estilo neoclássico. "D. João também permitiu a abertura de novos loteamentos, o que aumentou o perímetro urbano."

Para abrigar a família real, foi preciso improvisar. "Os prédios já existiam, mas precisaram ser reformados", diz João Paulo Garrido Pimenta, professor de história da USP (Universidade de São Paulo).

Antes de se mudarem para aquela que seria uma de suas três residências oficiais, o Paço Imperial abrigou, ao mesmo tempo, a Casa da Moeda, uma cadeia e acomodações da Guarda Real. "Era impossível chamar aquilo de palácio", diz Cavalcanti.

O Palácio da Quinta da Boa Vista e a fazenda de Santa Cruz --outras residências imperiais-- passaram por reformas. Mesmo assim, segundo os historiadores, não chegavam perto do luzo das edificações portuguesas.

Quando o príncipe regente desembarcou no Rio de Janeiro, a cidade já era a segunda mais rica do Império, atrás apenas de Lisboa. Mesmo assim, foi de uma hora para outra que ela deixou de ser a capital de uma colônia para se transformar na Corte do império português.

"A prioridade de Portugal era manter suas colônias e a segurança do seu reino", diz Cavalcanti. "D. João precisou aparelhar a Marinha e o Exército, invadiu a Guiana Francesa e combateu a revolta pernambucana de 1817. Não havia dinheiro para nada."


Fontes: Folha Online, por SOBRINHO, Wanderley

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u372084.shtml

17 de agosto de 2008, 22:13

Por: Caio Brendo

Comentários: Junto com a família real, veio também mudanças na área política e estrutural do Brasil. Nessas mudanças ocorreram construções de, por exemplo, uma Academia de Belas Artes e vários Palácios. Isso fez com que a arquitetura brasileira mudasse bastante ( para melhor ) .

sábado, 16 de agosto de 2008

A História da Imprensa Brasileira desde a chegada da Família Real


A Imprensa no Brasil

Com medo de Napoleão Bonaparte e seu exército, a família real portuguesa veio instalar-se no Brasil em 1808, e uma da primeiras medidas adotadas por D. João foi abrir os portos brasileiros para as nações amigas.

A Inglaterra, por sua vez, se aproveitou disto para exercer sua influência sobre o Brasil. Os comerciantes ingleses deixaram seu país, vindo para o Brasil; com isto, trouxeram sua cultura e suas idéias. A chegada da corte também permitiu mudanças: foram fundadas novas escolas e o ensino superior foi implantado, assim, o grau de instrução dos estudantes tornou-se mais alto.

Ainda em 1808, D. João autorizou a Imprense Régia, sujeita a forte censura para impedir o aparecimento ou divulgação de qualquer coisa contra o reino, a família e os bons costumes.

No dia 10 de setembro de 1808 foi publicado o primeiro jornal brasileiro oficial: “A Gazeta do Rio de Janeiro”. Este publicava notícias sobre a natureza européia, documentos oficiais, as virtudes da família real, enfim, divulgava pontos a favor da família real e suas origens.

Havia também jornais não oficiais. “O Correio Brasiliense” ou “Armazém literário”, de Hipólito José da Costa, maçônico foragido que redigia o jornal na Inglaterra e exportava por meio de contrabando para o Brasil, tinha mais de 100 páginas. Era vendido, em média, uma vez por mês.

A Revolução do Porto pôs fim ao absolutismo português e exigiu a volta de D. João VI em 1820. O processo de independência foi acelerado com muitos grupos brasileiros por terem diferentes projetos.

Um dos maiores exemplos do papel da imprensa na independência foi o “Revérbero Constitucional Fluminense”, escrito por Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, em setembro de 1821. Em São Paulo, o primeiro jornal impresso só foi surgir em 1823; era o chamado “Farol Paulistano”.

O “Diário do Rio de Janeiro” era um jornal um pouco diferente. Ele levava a neutralidade ao extremo.

Após a independência, a imprensa viveu um período de agressões aos jornalistas e muitos tumultos. A aristocracia rural brasileira, liderada por José Bonifácio, perseguia de maneira implacável seus opositores. Os liberais radicais e seus jornais foram os principais alvos. Como conseqüência, o jornal “Malagueta Extraordinária”, de Augusto May, criticou a falta de liberdade da imprensa e o abuso de autoridade do governo. Porém, recebeu muitas ofensivas por resposta, inclusive vulgares, e, não bastando isto, foi espancado violentamente em sua própria casa.

Os jornais não davam trégua aos portugueses, embora a Assembléia Constituinte e o imperador fizessem parte do maior palco de atritos. Com o espancamento do jornalista David Pamplona, a situação tornou-se mais grave. D. Pedro I, então, dissolveu a Assembléia Constituinte, dando força à imprensa. Cipriano Barata foi o jornalista que mais se destacou na época, que foi caracterizada pela participação de grandes escritores, dentre eles, alguns dos maiores autores da literatura brasileira.

  • Em 1857, “O Diário do Rio de Janeiro” publicou “O Guarani”, série de incrível sucesso.

  • No ano de 1855, o “Brasil Ilustrado” iniciou a publicação regular de uma revista de caricatura. Já 1876,
  • foi o ano da “Revista Ilustrada”, semanal, cujo destaque era Ângelo Agostini.
  • O jornal “A República”, surgiu no Rio de Janeiro, em 1870. Ficou famoso pela publicação do manifesto republicano. Em São Paulo, o “Correio Paulistano” agitava a opinião pública sobre a abolição e a República. Nesta época já haviam jornais espalhados por todo o país.
  • Em 16 de novembro de 1889, o jornal republicano “A Província de São Paulo” publicava em letras ocupando toda a página: Viva a República” e passava a se chamar “O Estado de São Paulo”.
  • 1907 - O carioca Gazeta de Notícias é o primeiro jornal editado em cores.
  • 1910 funda a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) no Rio de Janeiro
Por: Becker

Fonte: http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/ana_laura/histimprensa.htm
16 de agosto de 2008, 14:52

Comentários: A Imprensa no Brasil foi muito restrita quando a Família Real se instalou no Brasil. No Começo, é claro, D.João não queria que mostrassem que a Coroa Portuguesa havia fugido de Portugal e abandonado seu povo por conta da invasão francesa, liderada por Napoleão. Quando saiu o primeiro jornal, só havia conteúdo falando bem da Corte, falando de seus costumes, dotes e origem. Após a independência, os jornalistas ainda continuaram sendo perseguidos por falarem "mal" da aristocracia rural brasileira, que queria ser autoritária e governar de um modo não satisfatório, que era liderada por José Bonifácio. Por causa dessas perseguições que a Imprensa conseguiu seu poder. Após o espancamento de um jornalista, a imprensa passou a reivindicar seus direitos, os conseguindo depois de longos anos, depois que D. Pedro I dissolveu a Assembléia Constituinte. Jornais começaram a ficar famoso por mostrarem movimentos políticos e militares por todo o Brasil ao longo dos anos, como até hoje, alguns destes jornais continuam trabalhando, como o mais famoso, "O Estado de São Paulo".

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Os Sabores da Corte Portuguesa




Apesar do lendário apreço de D. João por frangos assados, a gastronomia real ressurge redescoberta e homenageada em receitas curiosas e saborosas.
Uma das responsáveis por esta releitura do menu real é a diretora de negócios do Museu Imperial de Petrópolis (RJ), Ana Roldão. Pesquisando documentos históricos, Ana descobriu uma gastronomia simples que no entanto apresenta uma interessante mistura de ingredientes portugueses e europeu com brasileiros. Além dos lendários frangos joaninos, curiosidades sobre as preferências da corte, como o arroz com feijão apreciado por D. Pedro 1; doces de ovos e sorvetes do cardápio da Princesa Isabel; os salmões e feijões verdes, que vieram na bagagem de D. Leopoldina e até as cachacinhas de Carlota Joaquina estarão em um livro que a pesquisadora publicará em parceria com o jornalista Edmundo Barreiros ainda este ano. Por enquanto, delícias inspiradas no cardápio imperial podem ser apreciadas no bistrô Petit-Palais, restaurante que fica nas dependências do museu.
A Família Real não era muito sofisticada à mesa, porém trouxe inovações para a gastronomia brasileira. Com a vinda da corte vieram também grandes influências francesas e portuguesas e a chegada de ingredientes nunca vistos,entre os ingredientes que a corte trouxe ao país encontrava-se: azeite, molhos franceses, queijo do reino, pimenta do reino e o sorvete. Já o palmito, feijão, mandioca, frutas como manga e goiaba e a cachaça, produtos consumidos pelos brasileiros, se incorporaram ao cardápio da Família Real.

Apesar de gastronomia simples e farta --característica que até hoje perdura na culinária brasileira-- a Família Real também tinha as suas excentricidades.
O álcool era muito utilizado naquela época para conservas de compotas de frutas. E interessante é que a própria cachaça adquiria novos sabores aromatizada com frutas como goiaba,eles traziam gelo do Canadá para fabricar sorvetes, sendo que o sorvete de pitanga era o preferido da Princesa Isabel.

Por: Altíssimo

Fonte: http://jornal.valeparaibano.com.br/2008/02/03/dom/gastro1.html
19 de agosto de 2008, às 13:34

comentários: Além de ser uma grande curiosidade saber mais sobre os hábitos alimentares da corte portuguesa, também me impressiona saber o quanto estes costumes foram de extrema importância para a culinária brasileira. Este assunto causou muita polêmica entre algumas pessoas e serviu de inspiração para a criação de um livro feito pela escritora Ana Roldão.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

A Família Real e o Desenvolvimento da Botânica



Fixando-se na cidade do Rio de Janeiro, implantaram uma fábrica de pólvora na sede do antigo engenho de Rodrigo de Freitas. Em 13 de junho de 1808, o príncipe-regente D. João criou no antigo Engenho da Lagoa o jardim de Aclimação, com plantas (noz-moscada, Canela e pimenta-do-reino) provenientes das Índias Orientais, Plantando o que seria o “inicio” do que hoje é o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

As primeiras espécies de plantas estrangeiras chegaram trazidas por Luis de Abreu Vieira, que as presenteou a D. João que mandou plantá-las no Real Horto, (como era chamado antes de ser nomeado Jardim Botânico), desejando estimular a climatização e a cultura de espécies exóticas. Com a proclamação da independência do Brasil o Real Horto foi aberto à visitação em 1822, com o nome de Real Jardim Botânico, com a direção de um erudito frade carmelita, Frei Leandro do Sacramento, professor de botânica, conhecido por seus estudos da flora Brasileira.

Com a Proclamação da República, Real Horto passou a se chamar Jardim Botânico, em 1890, se transformando em cartão postal da cidade. Hoje em dia no Jardim Botânico pode-se observar cerca de 6.500 espécies de plantas Brasileiras e estrangeiras (algumas ameaçadas de extinção) distribuídas em uma área de 54 hectares, e um centro de pesquisa com uma biblioteca especializada em botânica.

Por : Guilherme

Comentários: Acho que a botânica teve de ser implantada no Brasil por conta da grande variedade de flora e fauna que existe no Brasil. Isso facilita os estudos, promove a descoberta de produtos medicinais, entre outros.A criação do Jardim Botânico também foi importante para que deixasse a cultura brasileira misturada, de forma que todos pudessem saber também o que havia na Europa, na parte das plantas, afim de que os brasileiros conhececem a origem do Brasil, em todos os aspectos e Portugal deixasse seu legado aqui; no caso, na parte ambiental de Portugal.




terça-feira, 29 de julho de 2008

A Ciência Brasileira


A ciência brasileira começou eficazmente somente nas primeiras décadas do século XIX, quando a família real portuguesa, dirigida por D. João VI, chegou ao Rio de Janeiro, escapando-se da invasão do exército de Napoleão em 1807. Até então, o Brasil não era muito mais do que uma colónia pobre, sem universidades, mídias impressas, bibliotecas, museus, etc, em um contraste absoluto às colónias da Espanha, que tiveram universidades desde o século XVI. Esta era uma política deliberada do poder colonial português, porque temiam que aparecessem classes de brasileiros educados impulsionados pelo nacionalismo e outras aspirações para a independência política, porque tinha acontecido nos EUA e em diversas colónias espanholas da América latina.

Algumas fracas tentativas de estabelecer a ciência no Brasil foram feitas à volta do ano de 1783, com a expedição do naturalista português Alexandre Rodrigues, que foi enviado pelo ministro principal de Portugal, Marquês de Pombal, para explorar e identificar a fauna, a flora e a geologia brasileira. Em 1772, a primeira sociedade instruída, Sociedade Scientifica, foi fundada no Rio de Janeiro, mas durou somente até 1794. Também em 1797 foi fundado o primeiro instituto botânico, em Salvador, Bahia.

D. João IV incentivou todos os acontecimentos da civilização europeia ao Brasil. Num período curto (entre 1808 e 1810), o governo fundou a Academia Naval Real e a Academia Militar Real (ambas as escolas das forças armadas), a biblioteca nacional, os jardins botânicos reais, a Escola de Cirurgia da Bahia e a Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.


Fonte: http://www.lusoafrica.net/v2/index.php?option=com_content&view=article&id=95&Itemid=116
17 de agosto de 2008, 21:43


Por : Caio Brendo

Comentários: Acho que a ciência incentivou todos os acontecimentos desde a vinda da família real ao Brasil. Impulsionou em várias modificações na cultura brasileira, como em escolas, avanços científicos, bibliotecas entre outras coisas. Foi necessária pro avanço e estudo científico no Brasil. Como Portugal queria fundar uma "nova Portugal", incentivaram esses estudos científicos.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Academia de Belas Artes


O decreto de 12 de agosto de 1816 criou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. Neste mesmo ano chegou o Brasil a Missão Francesa, a pedido de D. João para formar a Academia de Belas Artes. Logo após a chegada da Missão, chegaram ao Brasil vários artistas estrangeiros que retratavam as cidades e a natureza. Mas, da mesma forma que os artistas anteriores passaram a atender às solicitações da Corte. Alguns desses artistas são:
Thomas Ender, austríaco que deixou várias obras retratando o Rio de Janeiro;
Charles Landseer, inglês que retratou nossa independência e o Rio de Janeiro;
Johann Moritz Rugendas, alemão que participou de exposições da Academia.
A escola tinha por objetivo formar artistas para o exercício das Belas Artes e o artífice para as atividades industriais, mas não chegou a funcionar.
No dia 12 de outubro de 1820, recebeu a denominação de Real Academia de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil, e novamente não funcionou. Então, no dia 23 de novembro de 1820, foi criada uma escola de ensino artístico com o nome de Academia de Belas Artes, onde existiam aulas de desenho, pintura, escultura e medalha. A escola teve alunos como Debret, Pedro Américo e Victor Meirlles.

Fontes de pesquisa: http://www.portalartes.com.br/portal/artigo_read_asp?id=555
http://pt.wikipédia.org/wiki/missãO_Artística_Francesa

Por: Karoline Weber

Comentários: A meu ver, a Academia de Belas Artes ajudou a impulsionar a cultura e principalmente fez com que a arte brasileira se tornasse mais parecida com a européia, uma vez que vieram para o Brasil artistas do velho mudo. Além disso foi muito bom por vários artistas terem representado a nossa natureza e as nossas cidades.

Biblioteca Real


Em 1810 e 1811, vieram para o Brasil 3 expedições que transportavam os livros da Biblioteca Real Portuguesa. Cerca de 60 mil livros não embarcaram junto com a Família Real, em 1808, devido ao embarque ter sido feito as pressas. Um dos livros que havia ficado em Portugal era a primeira edição de "Os Lusíadas".
Inicialmente, os livros foram acomodados em uma das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, hoje em dia localizado na rua 1° de Março. E, em 29 de outubro de1810, foi criada a Biblioteca Real, no mesmo local onde estavam os livros, por um decreto do Príncipe Regente. Mas só em 1814 ela foi aberta para visitação pública.
Em 1821, quando D. João VI voltou para Portugal, levou consigo boa parte dos manuscritos da biblioteca. Em 1825, ela foi rebatizada de Bibliotca Imperial e Púbica da Corte, em 1859 foi instalada num prédio da rua Passeio, e em 29 de outubro de 1910 se mudou para seu atual endereço. Atualmente, o Evangeliário e um pergaminho com os quatro evangélios em grego são algumas de suas peças mais valiosas.

Fonte de pesquisa: http://biblioipp.blospot.com/2008/03/acervo-da-família-real-portuguesa.html

Por: Karoline Weber

Comentário: Com a criação da Biblioteca Real as pessoas passaram a ter um maior acesso à literatura portuguesa, o que ajudou no desenvolvimento de nossa literatura, mas fez com que ela acabasse sendo influenciada por escritores europeus.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

As Bandeiras Usadas pelo Brasil até o Fim do Império

Bandeiras Históricas do Brasil (do Período Colonial até a fim do Império)



Bandeira da Ordem de Cristo (1332 - 1651)

CRUZ DE CRISTO foi o primeiro signo da história de nossa heráldica. Eram as - rubras insígnias - referidas por Pero Vaz de Caminha e que, pintadas no velame das dez naus e três navetas que compunham a esquadra de Cabral, testemunharam a nossa Descoberta. Uma bandeira branca, tendo inscrita a Cruz de Cristo, fora entregue pelo rei D. Manuel ao Capitão-mor da frota, quando de sua saída de Belém, onde estivera arvorada na capela do Restelo. Depois do achamento da nova terra, Pedro Álvares Cabral “fez dizer missa, a qual disse o padre Frei Henrique”. “Ali era com o Capitão a Bandeira de Cristo, com que saiu de Belém, a qual esteve sempre alta da parte do Evangelho”.






Bandeira Real (1500 - 1521)

Era o pavilhão oficial do Reino Português na época do descobrimento do Brasil e presidiu a todos os acontecimentos importantes havidos em nossa terra até 1521. Como inovação apresenta, pela primeira vez, o escudo de Portugal






Bandeira de D. João III (1521 - 1616)

O lábaro desse soberano, cognominado o "Colonizador", tomou parte em importantes eventos de nossa formação histórica, como as expedições exploradoras e colonizadoras, a instituição do Governo Geral na Bahia em 1549 e a posterior divisão do Brasil em dois Governos, com a outra sede no Maranhão.






Bandeira do Domínio Espanhol (1616 - 1640)

Este pendão, criado em 1616, por Felipe II da Espanha, para Portugal e suas colônias, assistiu às invasões holandesas no Nordeste e ao início da expansão bandeirante, propiciada, em parte, pela "União Ibérica".






Bandeira da Restauração ( 1640 - 1683)

Também conhecida como "Bandeira de D. João IV", foi instituída, logo após o fim do domínio espanhol, para caracterizar o ressurgimento do Reino Lusitano sob a Casa de Bragança O fato mais importante que presidiu foi a expulsão dos holandeses de nosso território. A orla azul alia à idéia de Pátria o culto de Nossa Senhora da Conceição, que passou a ser a Padroeira de Portugal, no ano de 1646.






Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 1816)

A Bandeira do Principado do Brasil tinha fundo branco com uma esfera armilar, encimada por um globo azul, com zona de ouro. Sobre o globo aparecia a Cruz da Ordem de Cristo. Analisando os elementos da bandeira, temos como principal, a esfera armilar que apareceu pela primeira vez na Bandeira Pessoal do rei D. Manuel I. Figura ainda no brasão dado por Estácio de Sá à cidade do Rio de Janeiro, em 1565, nos escudos de várias cidades portuguesas e nos atuais símbolos nacionais de Portugal. A esfera, é composta de dez círculos ou armilas, e era um dos instrumentos usados no aprendizado da arte da navegação. É interessante observar, que esse símbolo foi adotado por D. Manuel, antes dos descobrimentos realizados em seu reinado.

O primeiro pavilhão elaborado especialmente para o Brasil. D João IV conferiu a seu filho Teodósio o título de "Príncipe do Brasil", distinção transferida aos demais herdeiros presuntivos da Coroa Lusa. A esfera armilar de ouro passou a ser representada nas bandeiras de nosso País.






Bandeira Real Século XVII (1600 - 1700)

Bandeira Real Século XVII (1600 - 1700). Esta bandeira foi usada como símbolo oficial do Reino ao lado dos três pavilhões já citados, a Bandeira da restauração, a do Principado do Brasil e a Bandeira de D. Pedro II, de Portugal.






Bandeira do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves

Esta bandeira foi usada de 1816-1822. A A Família Real Portuguesa veio para o Brasil e a cidade de Rio de Janeiro transformou-se o capital de Portugal (1808). Brasil e Portugal transformaram-se um Reino Unido em 1815 e em 1816 uma lei criou a bandeira dos três reinos (Brasil, Portugal e Algarve). Deixe-nos dizer que em 1816 (graças a Napoleão), Portugal transformou-se um Reino Unido, com o território de Brasil que está sendo levantado de uma mera colônia para um co-reino . Não havia três reinos, apenas um. O Brasil está representando nessa bandeira pela esfera armilar de ouro, em campo azul, que passou a constituir as Armas do Brasil Reino.






Bandeira do Regime Constitucional (1821- 1822)

A Revolução do Porto, de 1820, fez prevalecer em Portugal os ideais liberais da Revolução Francesa, abolindo a monarquia absoluta e instituindo o regime constitucional, cujo pavilhão foi criado em 21 de agosto de 1821. Foi a última bandeira Lusa a tremular no Brasil.





Bandeira Real do Brasil (1822)



Em 18 setembro 1822, Dom Pedro I, assinou três decretos que foram os primeiros atos do Brasil Independente.No terciero decreto criou o que regulamentava sobre a bandeira. "O Brasão de Armas do Brasil Reino serão, em um campo verde, uma esfera armilar sobreposta em uma cruz da Ordem de Cristo a esfera do ouro circulada por 19 estrelas de prata em um círculo azul; e uma coroa real com os diamantes ajustados sobre o protetor, os lados de que embracado por duas plantas do café e do tabaco, como emblemas de seus [ riquezas do reino ], em suas cores apropriadas e serão amarrados no fundo com o fitão nacional."

Até 1 dezembro 1822 [ quando Dom Pedro foi coroado imperador ] a coroa na bandeira brasileira era a mesma com o fundo vermelho igual na mesma bandeira real velha, do Reino Unido de Portugal, de Brasil, e de Algarve com o fundo vermelho. A

A imagem acima é baseada em uma placa em bandeiras de Brasões e de Clovis Ribeiro faz Brasil (página 61). A placa é uma fotografia do teste padrão oficial da bandeira emitida de Rio e em São Paulo em Dezembro 1822.





Bandeira Imperial do Brasil (1822-1889)



Recusando-se obedecer as ordens das Cortes Portuguesas, D. Pedro, a 7 de setembro de 1822, num sábado de céu azulado, às margens do riacho Ipiranga (Rio Vermelho - do tupi), em São Paulo, proclamou a emancipação política do Brasil, depois de proferir o brado de Independêcia ou Morte e de ordenar Laços Fora!, arrancando do chapéu o tope português, exclamou : "Doravante teremos todos outro laço de fita, verde e amarelo. Serão as cores nacionais ". O amarelo representa a Casa de Habsburgo (Dona Leopoldina) e o verde representa a Casa de Bragança (Dom Pedro I).

Nossa primeira bandeira nacional sofreu uma modificação após quase três meses de existência, transformando-se na Bandeira Imperial do Brasil em 1º de dezembro de 1822: "Havendo sido proclamada com a maior espontaneidade dos povos a Independência política do Brasil, e sua elevação à categoria de Império pela minha solene aclamação, sagração e coroação, como seu Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo: hei por bem ordenar que a Coroa Real que se acha sobreposta no escudo das armas estabelecido pelo meu imperial decreto de 18 de setembro do corrente ano, seja substituída pela Coroa Imperial, que lhe compete,a fim de corresponder ao grau sublime e glorioso em que se acha constituído este rico e vasto Continente".

Criada por Decreto de 18 de setembro de 1822, era composta de um retângulo verde e nele, inscrito, um losango ouro, ficando no centro deste o Escudo de Armas do Brasil. Assistiu ao nosso crescimento como Nação e a consolidação da unidade nacional.

O autor da Bandeira do Império do Brasil, com a colaboração de JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA, foi o notável pintor e desenhista francês JEAN BAPTISTE DEBRET - que teve grande participação na vida cultural do Brasil, no período de 1816 a 1831.
Posteriormente, nos últimos anos do Segundo Império - Pedro II -, sem ato oficial, o número de estrelas aumentou para 20, em virtude da Província Cisplatina ter sido desligada do Brasil (1829), e da criação das Províncias do Amazonas (1850) e do Paraná (1853).

Fonte: http://www.monarquia.org.br/NOVO/obrasilimperial/Bandeirashistoricas.html

15 de agosto de 2008, 21:08

Por: Becker

Comentários: As bandeiras do Brasil foram usadas afim de mostrar e caracterizar, por meio delas, os períodos em que o Brasil estava passando e também representando o que os portugueses iam conquistando e descobrindo no Brasil; por exemplo na primeira bandeira, que mostrava através da Cruz a descoberta de novas terras por Cabral.